Correio Paulinense

Paulínia, 25 de abril de 2024
Peguem suas cadernetas, ANOTEM os nomes, pois outros “sinônimos” de "Esperança e Renovação" ainda baterão em vossas portas

Última atualização em 26 de abril de 2015

[imagem] Enquanto a disputa pelo atual mandato, 2013/2016, segue fervendo nos Tribunais Eleitorais, os que sonham com a cadeira mais poderosa da Prefeitura de Paulínia vão formando a lista da corrida para o próximo, 2017/2020. Na categoria “sem mandato”, pelo menos cinco nomes já circulam como certos. Será que vamos bater o recorde de 2008, quando tivemos 9 (nove) candidatos ao Palácio 28 de Fevereiro? Obviamente, é muito prematuro traçar o perfil completo de cada um dos atuais “Senhores Pré-Candidatos”, mas, diante da possibilidade de tantas opções, podemos começar pelo que temos, hoje, disponível sobre eles. 

Ademir “Tuta” Bosco: empresário do ramo de combustível, surgiu no cenário político da cidade em 2012, como pré-candidato a prefeito, pelo PPS. A candidatura não vingou, porque o partido decidiu integrar a Coligação “Trabalho Pra Valer”, do adversário Pavan.  Depois, foi apontado como forte candidato a Vice da chapa pavanista, mas a vaga acabou ocupada pela tucana Vanda Camargo. Como as duas possibilidades não se concretizaram, ele saiu de cena por um curto espaço de tempo, mas logo voltou, firme no propósito de tornar-se o ícone de uma nova política local. 
Palito (Solidariedade): nascido Adilson Domingos Censi, optou ser “vereador de um mandato só” (2009/2012) ao decidir disputar a Prefeitura em 2012, pelo PC do B, com Edson Moura, depois Edson Moura Junior, Pavan e Dixon Carvalho. Terminou em quarto lugar, com 5.456 votos e saiu de cena. Apontada como uma das mais caras da história, a campanha para o único mandato legislativo lhe rendeu 1.652 votos, pouco mais da metade dos 3 mil, supostamente esperados por ele. Nos últimos três meses de 2012, presidiu a Câmara no lugar do então presidente Marquinho da Bola, cassado pelo TRE-SP, por infidelidade partidária. Deixou a vereança marcado pelo voto que derrubou a instalação de um hospital da Unimed na cidade.
Sanzio Rodrigues (PMN): estreou na disputa eleitoral em 2008, como candidato a vereador pelo PSC. Teve 325 votos e terminou suplente. Contador de formação, em 2012 lançou-se candidato a Prefeito, dessa vez pelo PMN, mas abandonou a disputa no meio do caminho, para aliar-se ao candidato ficha suja Edson Moura. Na véspera eleitoral, Moura passou o bastão de candidato para o filho, mas Sanzio permaneceu no grupo e acabou nomeado Secretário dos Negócios da Receita, cargo que deixou em fevereiro deste ano, juntamente com Moura Junior, cassado pela Justiça Eleitoral. Agora, se intitula “a esperança” para Paulínia.
Dixon Carvalho (PSDB): empresário, filho do ex-prefeito Benedito de Carvalho, disputou três vezes a Prefeitura de Paulínia, pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2004 e 2008 foi o segundo colocado, com 10.223 e 16.366 votos, respectivamente. Já em 2012 despencou para 6.473 votos, terminando em terceiro. A sua grande chance, realmente, foi em 2008, quando perdeu para o atual prefeito Pavan (PSB), por uma diferença de apenas 1.491 votos. 
A derrocada política foi provocada por uma falsa acusação de pedofilia, cuja história começou em 2009, segundo informações, pilotada pelo ex-prefeito Edson Moura para derrubá-lo. Naquele ano, Arthur Augusto Campos Freire, advogado de Edson Moura e ex-secretário dos Negócios Jurídicos do governo Moura Junior (PMDB), foi flagrado em uma agência dos Correios de São Paulo disparando CDs com imagens de cenas pornográficas, envolvendo  crianças e o então candidato petista. Laudo do Instituto de Criminalística comprovou que as imagens eram falsas. O advogado Freire foi processado e acabou condenado, em primeira instância, há 4 anos de prisão, mas aguarda recurso no TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo). 
Embora vítima de uma armação medonha, Dixon teve a carreira política manchada pelo episódio, acabou deixando o PT municipal e, hoje, é filiado ao PSDB.
Wilson Machado (PMDB): empresário da comunicação e ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Paulínia (ACIP), nunca disputou um cargo eletivo. Em 2004, lançou a mulher, Aline Accioly, candidata a vereadora pelo PAN, mas ela terminou nas últimas colocações, com apenas 39 votos. A devoção política por Edson Moura, demonstrada na bizarra foto em que aparece tascando um ardente beijo no rosto do ex-prefeito, fez ele acreditar que poderia ser o Vice-Prefeito do PMDB, em 2008 e 2012. 
Na última campanha municipal, espalhou outdoors pela cidade afirmando que “NÃO QUERIA SER PREFEITO”, mas sim ajudar o prefeito eleito e acabou virando chacota política.  Em 2013 foi nomeado Secretário de Indústria e Comércio, como reconhecimento ao intenso apoio pessoal e jornalístico aos Moura (pai e filho), durante a campanha 2012. Recentemente deu uma entrevista de três páginas ao próprio jornal Tribuna, o único dos três veículos impressos que lhe estou, assumindo a condição de pré-candidato ao Executivo Municipal, em 2016.
Senhoras e Senhores, peguem as cadernetas e ANOTEM os nomes, pois a LISTA ESTÁ APENAS COMEÇANDO.  Outros “sinônimos” de “ESPERANÇA e RENOVAÇÃO” baterão em vossas portas, mas são altas as previsões de “lobos em pele de cordeiros” infiltrados, o que exigirá ATENÇÃO MÁXIMA, de todos!
Foto: Ilustração

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