Correio Paulinense

Paulínia, 19 de abril de 2024
Suspeitas no golpe das casas foram soltas sábado (31); citado por uma das acusadas, ex-secretário Danilo foi ouvido terça (3), segundo delegado

Última atualização em 5 de novembro de 2015

[imagem] Presas temporariamente, terça-feira (27), as duas suspeitas de participação na venda irregular de casas do Residencial Pazetti (Módulo 3), no bairro Saltinho, foram soltas sábado (31), mas continuarão respondendo ao processo. “A partir das prisões, as investigações avançaram muito, conseguimos colher várias informações das acusadas e no fim de semana entendemos ser desnecessário mantê-las encarceradas. Por isso, eu mesmo representei pela liberdade das duas, mas elas continuarão sendo investigadas”, explicou o delegado Marco Evangelista, titular da Polícia Civil de Paulínia.

Evangelista também informou que o ex-secretário de Habitação de Paulínia, Danilo Garcia, foi ouvido anteontem (3). “Ele apresentou-se espontaneamente, mas de qualquer forma seria intimado à dar explicações”, comentou o delegado. O Correio Paulinense Online teve acesso ao depoimento prestado no dia 23 por Ednéia Ignácio, uma das principais acusadas do golpe, onde ela afirma ter se encontrado com Danilo, na Prefeitura, acompanhada de Jackson de Oliveira e outras duas pessoas, interessadas em comprar casas do Pazetti (Módulo 3).

O suposto encontro teria ocorrido no dia 23 de dezembro passado, quando Garcia era Secretário de Habitação.  Jackson Oliveira, já  identificado pela polícia, seria, segundo Ednéia, um dos mentores do golpe e para quem ela disse que entregava parte do dinheiro arrecadado das vítimas. 

Evangelista fez o seguinte resumo do depoimento do ex-secretário: “Ele disse que não conhece nenhuma das pessoas (suspeitas de participação no golpe); que teve muita relação, na verdade, com o vereador Tiguila Paes, que fazia muitos requerimentos (pedidos de informações feitos por Tiguila ao então secretário Danilo, sobre as supostas irregularidades no Pazetti e Vida Nova), questionava em relação às casas, quando ele (Danilo) estava lá (na Secretaria de Habitação), tudo mais. Também disse que, na verdade, ele estava cuidando pra que, por interesse do Executivo (Prefeito) da época, essas casas fossem destinadas às pessoas de vulnerabilidade social. Que era disso que ele estava cuidando e afirmou não ter nada a ver com os fatos”.
Apreensão de celulares
No último dia 20, quando esteve na delegacia prestando esclarecimentos sobre a sua participação na venda irregular das casas, Ednéia Ignácio teve os dois telefones celulares apreendidos pela polícia. “O pessoal da investigação já olhou tudo, tirou tudo que é de interesse, os elementos que interessavam já foram absolvidos, então, não houve a necessidade de serem periciados”, explicou o delegado Evangelista. 
Foto: Arquivo/CP Imagem

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