Correio Paulinense

Paulínia, 29 de março de 2024
PAULÍNIA CITY: DE PRATICAMENTE FALIDA E SUJA NA PRAÇA À CUMPRIDORA DOS SEUS DEVERES – E OS POLITIQUEIROS FICAM COBRANDO “PISCA-PISCAS”; A ordem é ECONOMIZAR, esquecer supérfluos e investir nas pessoas!

Última atualização em 23 de dezembro de 2015

[imagem] Boaaaaaaa taaaaaaaaarde meus amooooooooooores! A maioria absoluta das prefeituras cortaram total ou parcialmente as comemorações natalinas, bancadas com o dinheiro público. De norte a sul, de leste a oeste do país, a palavra de ordem é ECONOMIZAR, devido a grave crise que enfrentamos. Das destacadas pelo noticiário nacional, apenas a capita baiana, Salvador, manteve e até aumentou a decoração de Natal, em pareceria com a iniciativa privada. Não é novidade para ninguém que, em Paulínia City, o corte foi total. 
Entre luzes piscando pelas ruas e comida na mesa de quem precisa; entre árvores iluminando os balões das principais avenidas da city e o funcionalismo público com seus salários pagos, o espirituoso Pavan (PSB) optou pelas segundas alternativas. Aí, figuras carimbadas da “politicagem” local ficam postando nas redes sociais absurdos como “Natal das Trevas”, entre outros. O mais incoerente é que algumas dessas pessoas fizeram o “Natal das Luzes 2014”, mas ficaram sem salário no mês de dezembro e outras, que trabalhavam na Promoção Social, nem se importaram com a fortuna gasta com uma decoração meia-boca, enquanto mais de 5 mil famílias carentes ficaram sem a cesta básica. Não é de mandar todos pros “quintos”? Ah, dá licença!. Bando de oportunistas e demagogos. 
Na sessão de ontem  (22) da Câmara, o vereador Custódio Campos (PT) criticou a não realização do Natal 2015, como se não desse a mínima importância ao fato do espirituoso ter optado pelo social e funcionalismo. “Ahhhhh, vereador!” Em fevereiro deste ano, o atual prefeito pegou o MUNICÍPIO COMPLETAMENTE FALIDO, COM O NOME SUJO NA PRAÇA E PROBLEMAS GRAVÍSSIMOS EM TODAS AS ÁREAS. Especialmente nos últimos dias dos antigos governos – Titular (Moura Junior) e Interino (Sandro Caprino) – as finanças municipais foram golpeadas por manobras irregulares, desvio de dinheiro da saúde, educação e outras áreas para fins proibidos por lei, entre tantos outros desmandos. 

Hoje, dez meses depois, poderia muitíssimo bem enumerar tudo o que foi feito de fevereiro até hoje, mas, sinceramente, seria subestimar a inteligência de vocês, meus amoooores, e até daqueles que enxergam tudo o que foi feito, porém, não querem desapegar da fase “do quanto pior melhor”. Aliás, o presidente Caprino (PRB) disse, também na sessão de ontem, que esta fase já passou. Muito interessante, o discurso do Presidente, durante a Palavra Livre da última sessão ordinária do ano. Bem diferente daquele  “DEFENSOR DO INDEFENSÁVEL GOVERNO MOURA JUNIOR” e “CRÍTICO FERRENHO DO PREFEITO PAVAN”, de pouco tempo atrás, o Caprino (PRB) de hoje fala do passado mais negro da city como se ele não tivesse feito parte de nadica de nada. Ahhhhhhhhhhhhhh váááááááá. 
“Nós passamos um momento muito difícil, crítico, e a cidade sofreu muito”, disse ele. Isso é pura verdade. Porém, não devemos esquecer que o nobre vereador foi um dos protagonistas 
do pior governo que a city já teve – OU NÃO? Tudo bem, hoje, ele enxergar que ter ficado junto e misturado com a antiga administração municipal tenha sido um grande erro, pois todos nós somos humanos sujeitos a erros, até o fim de nossos dias. Agora, reconhecer não apaga a importante participação dele nos momentos mais difíceis vívidos pela city, concordam? Então, não podemos fingir, junto com ele, que nada aconteceu ou que o edil não fez parte desta história. Aí já é muito.  
“Apesar dos poderes serem independentes a minha alegria e de todos da Câmara é quando as coisas dão certo para o Executivo, porque aí dá certo para a população. Mas, às vezes, as coisas não dão certo aqui ou lá porque, infelizmente, quem é do meio político entende: existe ainda algumas pessoas que quanto pior melhor e ficam barrando pra ver a desgraça da classe política”. Apesar da maior parte da frase se encaixar perfeitamente ao governo do qual ele fez parte e que tanto sofrimento causou a city, senti que esta colocação do Presidente teve destinatário certo. 
Em sua última edição, o Jornal O Cromo, minha primeira casa jornalística na city, fez duras críticas ao Presidente, especialmente sobre os gastos com o dinheiro público. Segundo Miguel Samuel, jornalista responsável do tradicional semanário, o segundo mais antigo da city, Caprino (PRB) até teria dado bafão na Pãolinia, quando pegou a edição do jornal. Se isso aconteceu mesmo, realmente, não é de bom tom o Presidente do Legislativo, seja ele quem for, ficar dando piti em público, por conta de matéria de jornal. Se ele se sentiu ofendido ou caluniado é só processar, como fez comigo duas vezes, e a Justiça decide quem está com a razão. Pronto, simples assim. Agora ficar rodando a baiana em padaria, aí é o fim da picada mesmo. Não é vero?
Agora, sobre os gastos exorbitantes da Câmara venho martelando há muito tempo.  Estamos vivendo uma crise da “mulésta” e aí o Chefe do Legislativo diz que o “importante não é economizar, mas sim aplicar bem o dinheiro público”. Ora, se aplicar bem o dinheiro do povo é gastar com tudo que a Câmara vem gastando nos últimos meses, aplicar mal seria o que, então? Fui o primeiro a criticar o tosco Jornal da Câmara, lançado na semana passada. Um absurdo. Mas, podem conferir a sessão de ontem no Canal da Câmara no Youtube que nenhum vereador disse uma virgula sobre isso. Claro que os edis não são do ramo e, portanto, nem poderiam discutir pontos técnicos. Mas pelo menos uma observação que fosse sobre quanto o JC custará aos cofres públicos – #SQN. 
É isso que não consigo entender,  e não é de hoje. Desde que me conheço por jornalista não me recordo de nenhum vereador questionando qualquer gasto da Casa, ordenado pelos Presidentes. Não me recordo. Neste sentido, todos fazem o que querem, gastam como bem entendem, reformam o que encontrar pela frente e ninguém fala nada – PODER TOTAL E ABSOLUTO. Então se ninguém fiscaliza lá, alguém tem que fiscalizar, concordam? Bem, mas eles que são vereadores, eleitos para fiscalizar e defender os interesses da população, que se entendam. E nós, jornalistas, que continuemos cumprindo o nosso papel. Tá dito!
Bem, meus amoooooooores. rsta é a penúltima coluna do ano. A próxima e última de 2015 será especial, muito especial. Aguardem. DESEJO A TODOS VOCÊS E SUAS FAMÍLIAS UM NATAL DE MUITO AMOR, COMPREENSÃO, SOLIDARIEDADE E UNIÃO. QUE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO  NOS LIVRE HOJE E SEMPRE DE TODO O MAL (AMÉM!). Muitos beijos e abraços. Au revoir! 

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