Correio Paulinense

Paulínia, 26 de abril de 2024
Ministério Público de Paulínia pede explicações à Prefeitura sobre cessão do “Perissinotto” para o Guarani

Última atualização em 29 de janeiro de 2014

Por Lucas Rodrigues
[imagem] Paulínia e Guarani criaram no início deste ano uma grande expectativa de parceria. Como o Brinco de Oura entrou em reformas para receber os treinos da Seleção da Nigéria, durante a Copa do Mundo deste ano, o Bugre passou a buscar uma “nova casa” para disputar as Séries A2 e C do Brasileiro. O Estádio Municipal “Luiz Perissinotto” encabeçou a lista dos preferidos pelo Guarani e os bugrinos da cidade já davam como certo o mando de jogo do alviverde em Paulínia. 
No último dia 17, o “Blog do Paulínia” informou o seguinte: “Agora reformado, o estádio será utilizado pelo Guarani durante o primeiro semestre, pois o Brinco de Ouro receberá a seleção da Nigéria e passará por reformas. Isso é um sinal que o estádio tem plena capacidade de receber partidas do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, pois a equipe campineira disputa a Série A2 do Paulistão”. A coluna “Puro Esporte conversou com o diretor do Guarani Marcos Ortiz, que classificou a informação como “meia verdade”. “O correto de se dizer é que houve uma vistoria. Essa inspeção não deixou restrições quanto a parte estrutural, mas a Federação Paulista ainda não aprovou o Guarani mandar os jogos em Paulínia”, afirmou o dirigente.
Agora, no mais novo capítulo desta história, o Ministério Público de Paulínia entrou no jogo, exigindo explicações da administração Edson Moura Junior (PMDB) e do Guarani sobre as negociações da cessão do estádio, que, segundo o MP, não poderia ter sido feita sem autorização da Justiça. Para o MP a norma foi descumprida e os envolvidos, Bugre e Prefeitura, têm o prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos.
Na manhã desta quarta-feira, o presidente do alviverde Álvaro Negrão e o diretor geral Marcos Ortiz foram ouvidos pela Promotoria e arriscam uma reviravolta no caso, entretanto, o Guarani já trabalha com a hipótese de não mais mandar os jogos na cidade, pelas questões políticas que acabaram envolvendo a cessão do Perissinotto. 
Além de não comportar o mínimo de 15 mil torcedores exigidos pela Federação Paulista de Futebol (FPF), o estádio foi atingido por um temporal na última semana, que casou vários estragos. Funcionários do Guarani, que trabalhavam no local sem equipamentos de Proteção Individual (EPI), relataram à Puro Esporte que o Perissinotto não têm condições de receber jogos do Bugre (veja matéria completa).
Fotos: Lucas Rodrigues/CP Imagem

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