Correio Paulinense

Paulínia, 18 de abril de 2024
Em dezembro, a corporação, mola mestra da segurança pública municipal, completará 35 anos de história, lutas e conquistas

Última atualização em 7 de junho de 2015

[imagem] Mais de 23 quilos de drogas (crack, maconha, pasta base e cocaína) apreendidas e três suspeitos presos: esse foi o resultado da operação conjunta da Polícia Civil e Guarda Municipal de Paulínia, na noite de quarta-feira (3), véspera do Corpus Christi, no bairro São José. Dois dias antes, a GM havia apreendido cerca de meio quilo de drogas (crack e maconha), em um bar no Jardim Leonor. No dia 27 de maio, outro suspeito de vender entorpecentes foi preso no Morro Alto, com meia dúzia de pinos de cocaína e uma trouxinha de maconha. Ou seja, em apenas oito dias, uma grande quantidade de entorpecentes foi tirada das ruas e acusados de integrar o comércio criminoso encaminhados para o cárcere. 

Em dezembro próximo,  a Guarda Municipal de Paulínia completará 35 anos de participação fundamental no combate à criminalidade, de modo geral. Onde tem crime, a GM tá lá, prendendo ou ajudando a prender, aqueles que tanto mal causam à sociedade. Começou como simples vigilante do patrimônio público, mas, no decorrer do tempo foi subindo de status, conquistando a confiança dos governantes responsáveis pelas políticas de segurança pública municipais, e da sociedade, como a força policial mais próxima das pessoas. Hoje, é uma corporação armada e treinada para os mais diversos tipos de ocorrências.
Diante da precária segurança oferecida pelo Estado, a GM tornou-se a maior aliada das Polícias Civil e Militar, no combate ao crime. Mesmo com todas as dificuldades, supera em estrutura as duas policias estaduais, juntas. Além de ajudar a prender, a GM também ajuda a investigar, emprestando alguns de seus membros para a Polícia Civil. Sem a GM, talvez, as operações conjuntas contra o tráfico e outros tipos de crimes não teriam os mesmos êxitos registrados e a segurança, embora ainda deficitária, não fosse tão eficaz. Antigamente, a bandidagem não dava nada pela GM. Hoje, a corporação é temida pelos criminosos, respeitada e reconhecida pela sociedade. Precisou chamar a polícia, o primeiro número discado, na maioria dos casos, é o 153 da GM. 
Em um passado recente, a corporação chegou a ficar sem gasolina para atender os chamados, mas colocou a viatura na “banguela” e conseguiu chegar nos destinos das ocorrências. Concursada e integrante da máquina pública municipal, a GM reivindica e merece melhores condições de trabalho, mais viaturas e homens para atender ainda melhor a população. De 1980, quando foi fundada, para cá, foram muitas e importantes conquistas, porém, precisa conquistar ainda mais. 
A missão da GM e de toda instituição policial é reduzir para o mais próximo de zero possível  todas as estatísticas criminais. A tarefa não é fácil, em muitos lugares impossível de se cumprir, mas os pelotões de homens e mulheres, que amam e defendem as fardas de suas corporações, não desistem nunca, seja numa comunidade carioca dominada pelo tráfico ou em um bairro paulinense, onde o tráfico atua, mas, graças a Deus, não domina. Diferentemente de metrópoles como Rio e São Paulo ou de cidades violentas, onde policiais são assassinados todos os dias, aqui, em Paulínia, felizmente fardados não tombam em confronto com criminosos, mas, nem por isso, a bandidagem dá menos trabalho e a segurança requer menos investimentos.
Independente de índices menores de violência ou menos periculosidade, os investimentos na segurança pública municipal devem ser constantes, para que os registros continuem oscilando sempre para baixo. A Guarda Municipal, sem sombras de dúvidas, é a mola mestra que conduz à uma cidade mais segura e menos violenta. E PENSAR QUE, UM DIA, “ALGUÉM” QUIS ACABAR COM ESSA CORPORAÇÃO! 
Foto: Reprodução/Internet

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