Correio Paulinense

Paulínia, 28 de março de 2024
Neste momento, Paulínia caminha para NOVA ELEIÇÃO DE PREFEITO; Enquanto isso Fiorella (PP) continua interino no cargo

Última atualização em 13 de abril de 2014

Mizael Marcelly

[imagem] A juíza eleitoral de Paulínia, Marcia Yoshie Ishikawa, determinou que os votos para Prefeito nas eleições 2012 sejam reprocessados imediatamente. A determinação feita ao Cartório Eleitoral da cidade, na tarde de sexta-feira, 11, foi provocada pela sentença que cassou os mandatos de Edson Moura Junior (PMDB)  e o vice dele Francisco Almeida Bonavita Barros (PTB), acusados de terem sido eleitos para os cargos de Prefeito e Vice mediante fraude eleitoral, montada pelo ex-prefeito Edson Moura (PMDB).

Com o reprocessamento dos votos, o presidente da Câmara Municipal de Paulínia, vereador Marcos Roberto Bolonhesi, o Marquinho Fiorella (PP), segue interinamente à frente da Prefeitura, até a realização da nova eleição, à ser marcada pela Justiça Eleitoral de Paulínia. Na tarde de sexta-feira, 11, a defesa de Moura Junior (PMDB) impetrou um Recurso Especial Eleitoral (RESPE) contra a decisão da juíza local, que cassou o seu mandato e ainda o tornou inelegível por 8 (oito) anos. No RESPE, que deve ser analisado pela desembargadora Diva Malerbi do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a defesa do prefeito e vice cassados pede a suspensão da sentença, até o julgamento final do processo em Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um advogado ouvido pelo Correio Paulinense Online acredita que as chances do RESPE de Moura Junior (PMDB) prosperar no TRE são quase zero. Outros três processos contra o ex-prefeito Moura Junior (PMDB), por abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação e compra de votos (captação ilícita de sufrágio) nas eleições 2012 estão prestes à serem julgados pelo TRE. Além desses, ainda tem o julgamento da ação pela inelegibilidade do ex-vice-prefeito Bonavita, declarada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em 2012. 
3º colocado não assume
A possibilidade do empresário Dixon Carvalho, que disputou a Prefeitura pelo PT em 2012 e ficou em terceiro lugar, assumir a Prefeitura não tem respaldo na legislação eleitoral porque a soma dos votos dos dois primeiros colocados, Edson Moura Junior (PMDB) e José Pavan Junior (PSB), ultrapassou 51% dos votos válidos. Já a opção do novo prefeito de Paulínia ser escolhido entre os próprios vereadores também não procede, porque a cassação de Moura Junior (PMDB) se deu antes dos dois primeiros anos de mandato. 
Mais notícias sobre o imbróglio jurídico em Paulínia você confere a qualquer momento, aqui no Correio Paulinense Online.
Fotos: Reprodução/Internet

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