Última atualização em 24 de abril de 2014
[imagem] 98 alunos excepcionais dispensados, 28 dos 38 funcionários diretos demitidos e uma série de outras dificuldades. Este é o balanço da situação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Paulínia, desde que o prefeito Edson Moura Junior (PMDB) reduziu em 80% a subvenção que a entidade recebia do município.
Durante o ano de 2013, a Apae de Paulínia recebeu R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) de subvenção, destinada pelo ex-prefeito José Pavan Junior (PSB) e aprovada pela Câmara Municipal, em dezembro de 2012. O ex-prefeito também programava uma subvenção ainda maior para a entidade, este ano: R$ 1.393.723,90 (um milhão, trezentos e noventa e três mil, setecentos e vinte e três reais e noventa centavos), mas deixou a Prefeitura antes do aumento ser enviado à Câmara Municipal.
O novo prefeito, que assumiu o cargo em julho passado por determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e hoje permanece na Prefeitura por força de uma liminar da desembargadora Diva Malerbi (TRE), reduziu a verba da entidade para R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), divididos em 10 parcelas mensais de R$ 24 mil. A medida provocou um colapso nas contas da Apae, que sem dinheiro para manter a sua estrutura, foi obrigada a reduzir drasticamente o número de alunos (de 128 para 30) e de funcionários diretos (de 38 para 10). Mesmo reduzindo os custos a entidade ainda enfrenta sérios problemas financeiros.
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